terça-feira, 29 de setembro de 2009

Recuperação e Restauro - 4 Cadeiras

Hoje revelo mais uma amostra de restauro, relativamente a 4 cadeiras. Estas peças de mobiliário pertenciam a um café restaurante da minha zona. Devido a uma extensa e variada utilização estavam demasiado degradadas e gastas, possuindo um exagero de ligadores metálicos, nomeadamente pregos, em locais onde não era suposto existirem.

Após uma remoção das cavilhas metálicas, as cadeiras foram todas desmanteladas para uma lixagem mais fácil. Com a lixagem efectuada, segundo técnicas apresentadas neste blog, procedeu-se a uma colagem total das cadeiras, colocando os ângulos entre peças da forma correcta. Procedi a uma lixagem total das mesmas, seguido do acabamento, segundo técnicas apresentadas neste blog.

O resultado é o pretendido, como se as cadeiras fossem novas.





Actualmente estas cadeiras estão a ser utilizadas. São pequenos esforços que conseguem dar uma nova oportunidade ao mobiliário de madeira maciça, quer sejam madeiras nobres, exoticas ou nacionais, como por exemplo o pinho.
Assim como é visivel, é possivel devolveruma boa aparência e utilidade de um móvel, evitando decapé, lacagem ou qualquer outro tipo de coloração opaca, que á primeira vista parece modernizar os móveis, mas apenas os está a deteriorar mais do que já se encontram, acabando por fazer perder o seu valor efectivo.

Recuperação e Restauro - Mesas de Cabeceira

Aqui apresento mais um exemplo de restauro. Como pode ser visto nas fotografias seguintes, estas mesas de cabeceira apresentam um acabamento danificado, assim como as ferragens (dobradiças e puxadores), que foram substituidas por novas.

Neste Blog vais encontrar dicas para solucionar problemas identicos a este. Poderás encontrar técnicas e tipos de lixas, ou técnicas de acabamento.

Aproveita para dar uma vista de olhos nas diferentes imagens que se seguem, e vê as mudanças possiveis. Espero que gostes e já agora aproveita para comentar...

Antes

Depois

Comentem ... vá lá... lol

sábado, 26 de setembro de 2009

Cozinhas - Quais os esquemas a adoptar

Embora possamos encontrar no mercado diversos tipos de cozinha, nem todos os modelos se adaptam ao espaço que temos disponível. Por outro lado, também a colocação dos próprios móveis e electrodomésticos está dependente da planta já existente. Projectar uma cozinha pode ser uma das tarefas mais frustrante na construção de uma casa. Afinal, deve ser convidativa e eficiente, mas com espaço suficiente para muitas pessoas, sendo um espaço de trabalho, bem como um lugar para relaxar. 

Exisem os diversos sectores de uma cozinha, cada um com a sua função. No link abaixo assinalado a vermelho pode encontrar a importância de cada uma e como o espaço deve ser gerido.
Cozinhas - Sectores do triângulo de trabalho

Não importa o quão impossível é e parece. É possível projectar a tua cozinha de sonho em poucos passos.

Que esquema de cozinha irá funcionar melhor no espaço que vais usar?
Há seis layouts básicos de cozinha – cozinha em L, cozinha em U, cozinha em paralelo, cozinha em linha, península ou duplo-L e cozinha com ilha.

Cozinha em L

O esquema “L” é bom para uma cozinha que está aberta a uma grande sala de jantar ou quarto. Utiliza o espaço com duas paredes da tua cozinha. Este projecto funciona bem para uma cozinha que terá mais do que um cozinheiro, porque não existem caminhos susceptíveis de ser bloqueados.

Ideal em cozinhas rectangulares ou quadrado, por norma bastante e ideais para distribuir os armários por duas paredes.
Com os electrodomésticos encastrados irá sobrar espaço para criar uma zona de refeições, afastada da bancada de trabalho.
A zona de confecção dos alimentos é muito espaçosa e confortável, e também deixa em aberto, uma parede onde é possível criar uma zona para as refeições.

Cozinha em U
O segundo é o layout “U”. Este é um projecto que pode facilitar um uso muito mais eficiente de um espaço muito estreito. Necessita três paredes, e há uma abundância de espaço para o seu "trabalho triângulo" – (para mais informações click no link vermelho - Triângulo de trabalho).
Esta é a melhor solução para rentabilizar a área disponível, principalmente em cozinhas pequenas, pois pode sempre aplicar armários até ao nível da cintura nas duas paredes, e numa delas pode optar por móveis altos. Se tiver espaço, transforme uma das bancadas em zona de refeições.
Não funciona, da melhor maneira, numa cozinha para vários cozinheiros, a menos que o corredor apresente uma ampla área de movimentação. Esta disposição é a mais confortável para o trabalho. São necessários pelo menos 120 cm no centro. É recomendado, colocar o frigorífico e o fogão frente a frente e o lava-loiças no meio.

Cozinha em Paralelo
O terceiro layout é a cozinha em paralelo ”. É similar ao U, mas elimina a parede frontal, deixando duas paredes paralelas. Embora este projecto te dê menos trabalho do que uma cozinha em forma de U, permite o acesso à cozinha de ambas as extremidades, o que pode ser muito útil.
Esta é a solução ideal para as cozinhas com duas portas. São necessários 120 centímetros no corredor. A solução mais indicada é, colocar água e a zona onde se confecciona os alimentos de um lado e do outro a zona onde se guarda os alimentos.



Cozinha em Linha
O próximo é o layout em linha. Nesse esquema, todos os seus aparelhos estão alinhados ao longo de uma única parede. Não é o projecto mais eficiente para a cozinhar, porque será necessário uma deslocação constante na cozinha para trás r para a frente vezes demais. Entretanto, se tens um espaço de cozinha muito limitado, este é sem dúvida um espaço de poupança de design.
Usada geralmente em cozinhas longas, mas estreitas. É necessário no mínimo, 330 cm de comprimento. E em alguns casos, não é possível criar zonas de refeição na bancada.
O prolongamento de um balcão, além de delimitar a cozinha e funcionar como elemento decorativo de todo o espaço, serve de balcão de apoio à confecção dos alimentos e de mesa de refeições. A extensão dos armários inferiores pode ser aproveitada como o compartimento certo para guardar tachos e panelas ou criar uma garrafeira.


Cozinha com Península
O layout é o duplo-L ou com península. Este é um bom esquema para cozinhas maiores. Trata-se de um grande L, corrido ao longo conectando duas paredes, seguido, de um L menor, que tem uma das pernas contra a segunda parede da cozinha, com uma península. O duplo L é o desenho preferido por muitos cozinheiros gourmet porque ela lhe dá muito espaço para diversos aparelhos.
Este tipo de distribuição é o mais aconselhável para cozinhas longas. Com o uso da península, é possível definir uma zona para servir de mesa auxiliar, ponde é possível realizar as refeições rápidas.
Cozinha com Ilha
As cozinhas quadradas permitem aproveitar as paredes que não têm portas nem janelas e, ao mesmo tempo, criar um módulo central que servirá de mesa de refeições, placa ou lava-loiça. Para não ter dificuldade em movimentar-se, recomenda-se o uso de 90cm à volta da bancada. Esta distribuição não só é muito prática, como permite distinguir as zonas de confecção dos alimentos da zona de refeição.
Um dos principais benefícios desse formato de cozinha é o facto desta ceder mais espaço para uma bancada de apoio central muito útil para os verdadeiros gourmets. Outra grande vantagem é que ela possibilita um tipo de planta que me agrada bastante, na qual a cozinha é aberta para outro ambiente, como copa, sala de jantar ou de estar. Isso cria um clima descontraído e informal, em que os convidados participam e fazem companhia ao chef. Além de tudo, esta ilha central pode receber um banquete se exercer papel de mesa-balcão. Deve-se observar se é possível que a tubagem passe pelo piso, pois não será feita na parede, como em uma cozinha tradicional.


quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Móvel de Televisão - Escolhas para todos os gostos

A televisão é sempre um ponto delicado na hora de decidir como decorar a casa.
Muitas vezes, as pessoas optam por aqueles montros enormes, que ocupam metade da sala e deixam o ambiente poluído. Com as novas tecnologias para deixar as TVs super fininhas, LCD's, esta questão está em parte resolvida.

Agora, se procuras uma opção mais moderna e charmosa, do que simplesmente pendurar o aparelho na parede, precisas escolher um móvel que se enquadre no ambiente da tua casa.

Esta é uma peça toda construída com um tipo super resistente de bambu maciço e tem pequenos pés de metal, misturando linhas retrô com algum apelo mais futurista. A frente do móvel abre, deixando espaço no interior para o DVD e outros aparelhos que queiras guardar.
Além de tudo isso, ainda há mais uma qualidade: todos os materiais utilizados em sua produção não prejudicam o meio ambiente. O melhor de tudo é que a mesa, além de muito bonita, também é ultra funcional. Tem um sistema que deixa todos os cabos devidamente acomodados, de forma a evitar aquela poluição visual e desorganizada. Além disso, o projeto do móvel permite a livre circulação de ar, evitando o aquecimento dos equipamentos eletrônicos.

O consumidor moderno está sempre à procura de novas opções para mostrar a nova geração de televisores, esta moldura decorativa para TV é excepcional!

O painel da TV encaixa perfeitamente no centro, cercado por prateleiras adequadas para DVDs, livros, ou ornamentos decorativos.
As opções de acabamento são inúmeras, vão a partir de uma madeira natural ou uma deslumbrante acabamento em laca branco.
Estes são apenas alguns exemplos daquilo que se pode arranjar. A escolha do mobiliário para este efeito deve ser escolhido tendo em conta as dimensões do local a aplicar, pois já verifiquei em alguns casos a compra de pequenos moveis escolhidos a "olhometro", e depois não foi possível aplicá-los no local para onde foram comprados. Isto implicou uma mudanca geral da divisão, alterando um pouco a estética da sala.

















Verifica se alguma das colorações existentes do móvel a comprar se enquadra bem no conjunto já existente na sua divisão. Na escolha deves ter em conta a função prática, por exemplo, para televisão, leitor de DVD, leitor VCR, aparelhagens, arrumação de DVD's, livros, ou meramente estético. A tua decisão deve ser bem ponderada. Segue apenas para a compra se tiveres mesmo certeza do tipo de material pelo qual é constituido, e se é esse material ou modelo que pretendes.
















Existe uma enorme variedade, por isso deixo ficar por aqui alguns exemplo. Acho que a tua decisão vai acabar por ser a mais acertada.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Acabamentos de madeira

A pedido de boas familias... e... como ninguém pediu... lol... aqui vão mais algumas dicas que penso serem útei.


Embora existam várias técnicas de acabamentos de madeira, alguns passos básicos são comuns a todas. Prepara todos os materiais longe da zona de acabamento e prepara-te para andar com tudo de um lado para o outro à medida que aplicas e lixas sucessivas camadas. Lembra-te de que qualquer acabamento em madeira vai realçar os defeitos e também os pontos bons, por isso a preparação é importante.


PREPARAÇÃONunca se insiste muito no facto de que a madeira deve estar seca, independentemente do tratamento aplicado. Outro factor importante, quando são necessárias várias camadas, é que a madeira deve ser lixada entre as camadas.

Em caso de danos, os vário tipos de madeira necessitam de enchimento. Isto pode ser tão simples como colocar um enchimento de fibra de madeira, que dará uma superfície mais nivelada e menos absorvente. Pode ser necessário utilizar uma massa de enchimento de madeira, que pode ser comprada para combinar com a cor da madeira a ser usada, para tapar buracos, fendas e nós da madeira. A massa mole de interior é adequada para fendas finas, e quando misturada em partes iguais com massa para exterior, serve para os buracos maiores. As ferramentas necessárias para o acabamento são simples, sendo a maioria do trabalho feita manualmente. Alguns raspadores, lixas de vários grãos, palha-de–aço, um pano macio, um bloco de cortiça para lixar e alguma massa de enchimento é tudo quanto se necessita.


PROCESSOS TÍPICOS DE ACABAMENTO
Aplica massa de enchimento para tapar os buracos dos nós da madeira e de fendas. Deixa secar e retira cuidadosamente o excesso com um formão bem afiado, com cuidado. Feito isto, a madeira pode ser lixada, com a lixa envolvida num bloco de cortiça, trabalhando ao longo da fibra da madeira.
Limpa a superfície com um pano limpo e húmido para levantar um pouco a fibra. Deixa secar, depois volta a alisar com uma lixa n.° 400 ou 600, trabalhando novamente ao longo da fibra da madeira. Se quiseres aplicar uma velatura, testa-a num pedaço de desperdício de madeira igual para verificar a cor final. Lembra-te de que, uma vez preparada a madeira, esta vai absorver mais tinta e ficará muito mais escura. A velatura pode ser aplicada com um pano macio ou com um pincel. Deves ter sempre uma extremidade húmida para evitar um mau acabamento. Aplique a tinta em movimento pequenos ao longo do veio da madeira.
Os vernizes, como o poliuretano, ou os acrílicos, que são de secagem rápida, devem ser sempre ser aplicados no sentido dos veios da madeira com um pincel macio. Certifica-te de que pintas todos os cantos e entalhes, mas não deixes pequenas poças de líquido.Vê se não existem escoamentos e deixa secar. Lixa com uma lixa de 400 ou 600 ou com uma palha de aço fina.


ACABAMENTO EM CERA E EM VERNIZ
Com a madeira lixada, aplica uma camada de goma-laca, esfregando ligeiramente quando estiver seco. Isto dá uma boa base para o verniz ou para a cera. Aplica o verniz ou a cera com palha-de-aço muito fina, fazendo movimentos circulares para os fazer penetrar bem na fibra da madeira. Pode polir com um pano macio.


TIPOS DE CORES
Temcuidado quando escolheres corantes para madeira e verifica se o tipo é compatível com o acabamento. A cor está normalmente referida no rótulo segundo tipos de madeira, como pinho, mogno ou carvalho. Isto pode ser enganador, uma vez que o resultado depende da cor base da madeira à qual se aplica o corante. Experimenta a cor num pedaço de inutil de madeira.


SUGESTÃO PRÁTICA
O melhorer é aplicar o verniz num ambiente fresco; caso contrário, podem surgir problemas, como um acabamento “ondulado”. Para obter um melhor acabamento com cera e verniz, vai colocando lentamente as camadas.

PREPARAÇÃO DA MADEIRA PARA PINTARO segredo de um bom acabamento de madeira pintada ou envernizada é preparar cuidadosamente a superfície antes do trabalho em si. A madeira deve ser sólida e sem defeitos. Os nós, comuns em madeiras moles como o pinho, precisam de tratamento com goma-laca para evitar derrame de resina de modo a danificar o acabamento.


MADEIRA JÁ PINTADA
Se a velatura existente for boa, não há necessidade de a retirar. Basta lavar a área com uma solução de detergente e água, lixar levemente e depois retirar todos os vestígios de pó antes de a envernizar. Se houver manchas na madeira sem tinta, aplique uma subcapa (pode ser um tapa poros) e depois uma primeira demão. esta situação é apenas recomendada quanda se tratam se cantos um pouco escondidos ou madeiras de uma área relativamente baixa. Finalmente, deves lixar levemente antes da demão final.
No entanto, se o verniz estivere lascado ou com defeitos, terá de o retirar. Use um raspador para tirar todos os fragmentos soltos. Um raspador triangular, conhecido por raspador curvo, é útil para chegar ao cantos mais apertados e molduras.
Para limpar grandes áreas de madeira, a escolha é entre um decapante químico e uma pistola de ar quente. Se optares pelo primeiro, terás de neutralizar a superfície, como é recomendado pelo fabricante, depois de a tinta antiga ter sido removida. Uma pistola de ar quente torna a tarefa de retirar grandes áreas de tinta mais simples, mas deves ter cuidado com a parte em volta das janelas, porque o calor pode danificar o vidro, caso seja essa a situação.


MADEIRA SEM PROTECÇÃOExiste uma sequência de três passos básicos para aplicar o acabamento da madeira:
Primeiro, aplica um primário ou tapa-poros e lixa levemente depois de seco.
Limpa a superfície com um pano que não liberte fios e com diluente.
Aplica uma subcapa, como é especificado pelo fabricante do produto da primeira demão, e lixa novamente. Retire todos os vestígios de pó com o pano molhado em diluente.
Dá a última demão. Normalmente será de verniz, uma vez que não se desgasta facilmente e é de fácil manutenção. Quando envernizares a madeira, passa a lixa pelas extremidades mais irregulares.

Por fim aconselho a aplicação de um pouco de oleo de cedro para limpeza e aplicação de um pouco de brilho, ajudando a prolongar a vida da peça de mobiliário a recuperar.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Velho Baú - vs - Arca Nova

Esta é apenas uma demonstração de uma possivel recuperação ou restauro de uma peça de mobiliário que à primeira vista parece um caixote para deitar fora, para pôr no barracão ou na quinta para arrumação de ferramentas. Claro que a sua aparência é desatrosa, mas tudo pode mudar. Na maior parte das vezes basta um pouco de imaginação, paciência, algumas opiniões e as ferramentas certas.
Antes

Este velho baú, que hoje apresento, estima-se ter uma idade superior a 50 anos.


A textura exterior é envolvida em papel colado directamente na madeira, com reforços e adornos em chapa metálica, nos cantos.


As ferragens e fechaduras apresentam-se completamente danificadas, sem arranjo possivel.




Pode ver-se pelas imagens que toda a sua textura e aspecto se encontram num estado lastimável, possuindo o seu interior, inclusivé, forrado com papel texturado.

Para a execução do restauro deste baú, comecei por retirar todas as ferragens metálicas e adornos, de remoção possivel, de forma a manter as superficies o mais livre possível para uma lixagem mais facil e mais perfeita.

Procedi-se a uma remoção quase completa do papel de ornamentação, seguido de uma lixagem das superficies com a progressiva diminuição do tamanho do grão da lixa (50; 80; 100; 120; 220; 440; 600).

Porteriormente verifiquei a nececidade de alguma alteração nos entalhes ou furação para a aplicação das ferragens e procedi às alterações necessárias para as mesmas.


Apliquei betume para madeira em todas as fresta ou fendas necessárias, recorrendo à utilização de tiras de madeira nas fendas de maior dimensão. O betume pode ser comprado em qualquer loja de materiais de construção.

A aplicação das madeiras de ornamentação foram a etapa seguinte. A disposição das mesmas, depende da opinião de cada um, tendo em conta o ambiente e conjunto de mobiliário onde será incorporado.

Quanto a acabamento poderá encontra algumas dicas neste blog, tanto em relação a velaturas como vernizes. Caso ainda não esteja disponivel, possivelmente, estará nos proximos dias.


Depois


Todo a interior foi vedado com esponja de chão flutuante, apenas para protecção do tecido, que posteriormente foi utilizado para estofar, dando o acabamento final.
Como pode ser evidente todas a ferragens foram substituidas por outras novas, cromadas. Claro que a fechadura foi o mais dificil de arranjar, uma vez que estes modelos já não se fabricam. Caso precises de uma, tenta procurar em lojas de ferragens ou ferramentas mais antigas, ou mesmo em antiquários. Claro que pode não ser uma busca fácil mas não é impossivél.
Foram aplicados, também, os quatro pés da arca, inexistentes no baú inicial.
























Observando as fotografias apresentadas, aparece que tudo isto é facil e que se faz em apenas algumas horas. Não é bem assim. Exige alguma disponibilidade e dedicação, para ser um projecto com pernas.
Alguma dúvida perguntem ou comentem ....
Para os incrédulos, existem mais fotografias..........Lol

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Lixas - Técnicas

SUPORTE DE LIXASe lixares uma superfície a segurar a lixa simplesmente com os dedos, não fazes mais que seguir as irregularidades. Apenas enrolando a lixa num pequeno suporte é que conseguirás obter uma superfície plana. Existem suportes feitos de cortiça, plástico ou borracha.
SENTIDO DO MOVIMENTOPara a madeira, segue sempre que possível o sentido do veio, pois se não o fizeres poderás danificaria as fibras, contribuindo para um mau aspecto final. Quando lixares os cantos dum objecto, certifica-te de que não os arredonda, a menos que seja essa a tua escolha.

HUMIDIFICAÇÃO
Para obter um resultado impecável na madeira (ou folheado), humidifica muito ao de leve, antes da passagem da lixa mais fina. Deixa secar bem logo de seguida, uma vez que as fibras endireitar-se-ão. Pode agora passar a lixa extra-fina. Limpa depois com um pano embebido em “Aguarrás”.


FORMAS ARREDONDADASPara trabalhar as formas arredondadas, utiliza uma faixa de pano abrasivo, que não se rasgue e se adapte à forma do objecto. Um exemplo frequente desta aplicação é a lixagem de tubos de cobre nas extremidades onde depois vão ser soldados.


DESBASTEA lixadeira de rolos retira grandes quantidades de material, serve por isso, para os trabalhos mais difíceis (decapagem de um soalho ou de uma porta por exemplo). Deve a sua eficácia à sua banda circular que roda a grande velocidade (e na qual o sentido de rotação é indicado por setas).


DIRECÇÃO DO MOVIMENTO
Coloca a máquina a funcionar antes de a posar sobre o trabalho, inclinando-a aproximadamente a 15° em relação ao veio. Efectua um movimento regular e contínuo em vaivém, no sentido do veio, ultrapassando sempre a superfície lixada.
Levanta a máquina antes de a parar.

PRESSÃO
A lixadeira de rolos é um aparelho potente. É por isso que normalmente é munida com duas pegas para permitir uma utilização correcta. O peso próprio é geralmente suficiente para assegurar um bom funcionamento. Desta forma não é necessário exercer pressão sobre a máquina.


UTILIZAÇÃO ESTACIONÁRIAVárias lixadeiras de rolos podem ser montadas sobre um posto fixo, com a banda virada para cima ou em posição vertical. Ao encostares a tua peça de trabalho contra a banda em movimento (a máquina deve estar necessariamente, equipada com uma guia), pode lixar ou polir (arredondar, escavar, …).

A LIMA ELÉCTRICA
A lima eléctrica está também munida com uma banda, mas com largura muito reduzida, o que permite utilizá-la em sítios de difícil acesso (entre barras duma grelha por exemplo). Pode servir também para polir dentro de uma peça de madeira (colocar uma fechadura).


TRABALHOS FINOS
A lixadeira vibratória oferece uma lixagem mais fina para superfícies planas, representando assim, uma boa alternativa (eléctrica…) à utilização dos suportes de lixa. A base efectua movimentos elípticos quase imperceptíveis, sendo o resultado um acabamento cuidado.


MOVIMENTO E PRESSÃONão é aconselhável que pressione a máquina demasiado, deixa-a fazer o seu trabalho. Efectua movimentos de vaivém o mais amplos possível (não é necessário ser no sentido dos veios): libertando assim a serradura da placa. Ultrapassa sempre as zonas já lixadas.


AS FOLHAS ABRASIVAS
Utiliza as folhas abrasivas pré -cortadas ou ainda as folhas clássicas que cortará em 2,3 ou 4 pedaço (para o modelo chamado ” a uma palma”). Equipa as máquinas de base perfurada com folhas especiais perfuradas (algumas estão munidas com sistema de fixação “velcro”).


A LIXADEIRA EXCÊNTRICA
Esta permite, devido à sua base maleável, a lixagem e polimento de superfícies não planas. O dispositivo de “arranque suave” evita esfoladelas quando se inicia o funcionamento. Quanto mais apoiar, mais fina é a lixagem (neste caso subsiste só o movimento excêntrico). Esta máquina é aconselhada para acabamento de superfícies perfeitamente lisas.


A REBARBADORA
A rebarbadora pode, também, ser equipada com acessórios adaptados. Isto é, pode ser utilizada como uma lixadeira excêntrica e executar os mesmos trabalhos específicos, à excepção de acabamentos perfeitos.


OS DISCOS DE LIXARA montagem de discos num berbequim permite sobretudo fazer trabalhos mais delicados: desenferrujar metal, decapar superfícies pintadas (madeira: reservado às superfícies côncavas ou não visíveis). O suporte de borracha deve estar sempre inclinado 15° em relação à superfície a trabalhar.



UTILIZAÇÃO ESTACIONÁRIA
Pode ser interessante, num posto fixo, utilizares o teu berbequim equipado com um disco abrasivo (este deve estar perpendicular à superfície da bancada). Uma guia regulada a 45° que permita lixar os ângulos. Não pressiones demasiado a tua peça de trabalho contra o disco, para evitar manchas negras de “aquecimento”.

A RODA DE LIXAR
A roda de lixar monta-se no mandril do berbequim. Esta é maleável, o que permite o trabalho de superfícies arredondadas. A banda abrasiva que a envolve adapta-se assim à forma do objecto a trabalhar (lixar objectos com formas complicadas: cadeiras, …).




AS ESCOVAS DE NYLON
Regra geral, a cor das escovas de nylon, muito robustas, indicam a sua utilização (vermelho: lixagem forte, azul: lixagem fina, …). Para trabalhar a madeira são preferíveis às escovas metálicas cujas partículas se incrustam e acabam por enferrujar.


A SEGURANÇA
Lixar pode ser tão perigoso como serrar ou cortar. É recomendado utilizar sempre um saco colector ou um aspirador conectado através das ligações respectivas. Coloca igualmente uma máscara e óculos de segurança, sempre que possível. Antes de arrumar a máquina desliga-a da corrente.



GRÃO - UTILIZAÇÃO

Qual o equipamento a utilizar e com que grão de lixa, em função da tarefa a efectuar?
Para os trabalhos mais difíceis (eliminar grandes irregularidades da madeira em bruto da serração, decapar velhas camadas de tinta ou verniz), escolha um grão 24, 36, 40 ou 60 segundo o estado do material.
Para a preparação antes de pintar, é aconselhável proceder em 3 etapas para fazer desaparecer todas as esfoladelas. Para obter um acabamento suave, utilize lixas com grão cada vez mais fino entre duas camadas de tinta ou verniz (120 após a primeira, 180 após a segunda, etc.).

domingo, 13 de setembro de 2009

Lixas - Diferentes Tipos

Lixar tem como objectivo tornar uma superfície plana e lisa, eventualmente com vista a um futuro tratamento (acabamento). Lixar manualmente é geralmente reservado aos acabamentos, após o grosso do trabalho ter sido efectuado (geralmente) com a máquina.
DIVERSIDADE DOS ABRASIVOS
Quer lixe à mão ou à máquina, dispõe de uma grande variedade de lixas de todos os tipos, granulometria e formatos. A maioria dos materiais propostos são utilizáveis manualmente ou para equipar as máquinas, cada um com as suas vantagens e usos específicos.
PAPEL E PANO
Se a maioria dos papéis de lixa são sobretudo destinados a superfícies planas as lixas com suporte de pano adaptam-se, devido à sua maleabilidade e robustez, aos trabalhos com formas arredondadas tanto em madeira como metais ferrosos ou não ferrosos.

FOLHA OU FELTRO DE LIXAR
A folha de aço abrasiva apresenta um relevo que não se altera com o uso, conservando por isso a sua eficácia. Pode também ser utilizada para a madeira e plástico. O feltro de lixar, feito com fibras artificiais impregnadas de grãos cortantes, serve sobretudo para o desbaste e para o polimento.

DIVERSIDADE DO GRÃOS
O papel amarelo com grãos de sílex usa-se rapidamente e serve para trabalhos ligeiros sobre madeira macia. A pedra vermelha (vermelho-escuro) permite também lixar madeiras mais duras. Os óxidos de zirconeum e de alumínio, bastante cortantes, utilizam-se em máquinas e para trabalhar o metal. Mais duro ainda, o carbono de silício difunde também, rapidamente, o calor da fricção (evita a fusão das matérias plásticas). Dita “à prova de água”, pode ser humidificado para o trabalho do metal. As lixas de qualidade “seca à prova de água” são revestidas com uma camada “autolubrificante”.

DENSIDADE DO GRÃO
Para os grãos idênticos o abrasivo mais eficaz é aquele cuja densidade em grãos é maior. Neste caso (”grão fechado”) o suporte satura mais depressa.Prefira por isso, um grão mais aberto (”grão aberto”) para madeira mole ou resinada.

TAMANHO DOS GRÃOS
A eficácia da lixagem depende da durabilidade, da forma e da densidade dos grãos, assim como do seu tamanho. Se forem pequenos, a sua ação é mais lenta, mas não arranham tão profundamente o material, contrariamente aos grãos grossos que deixam marcas mais importantes.

TÉCNICA
Nos trabalhos de bricolage ou profissionais, deves ter em conta que o poder abrasivo é indicado a partir de números (antigamente de 1 a 9/0), atualmente de 30 a 600 ou mais (número de grãos por cm²). Ao lixar utilizando uma lixa de cada vez mais fina à medida do avanço do trabalho : elimina assim, de cada vez, as marcas da passagem precedente.

GRANULOMETRIA20, 30, 40, 50 : muito grosso
60, 80 : grosso
100, 120 : médio
150, 180 : fino
220, 440 : muito fino
600 pra cima : extra fino

sábado, 12 de setembro de 2009

Arranjo e disposição do quarto - os princípios básicos

Quem compra casa nova ou pretende renovar o mobiliário existente, depara-se muitas vezes com incertezas relativamente à disposição e organização de determinadas divisões da casa. Neste caso a divisão em causa é o quarto, divisão de descanso, privacidade e arrumação de bens pessoais.



Os três princípios básicos mais importantes da organização d um quarto são a escala, o contrapeso e a proporção apropriada. Usa estes e os teus princípios com imaginação e terás um quarto arranjado perfeitamente - para ti.

O segredo-chave de um quarto bem arranjado é a disposição mobília e acessórios cujo fim seja o funcionamento como um só. Nem sempre é preciso uma mobilia com estilo para que o quarto fique com um toque especial.

Ao planear um esquema da organização do quarto, toma em consideração o layout do quarto.


Isto é, deve ser confortável e adaptável ao estilo de vida da tua família. Determina as funções desse quarto, por exemplo: uso diário, para crianças, visitas, se o quarto formal ou ocasional, talvez um espaço para um computador e os acessórios adjacentes.

Precisarás de acomodar estas necessidades de começo aos benefícios do quarto.


O teu quarto deve ter um fluxo de tráfego fácil e deve ser projetado de forma realçar a função, ou funções, do quarto. A seguir deverás centrar-te sobre o contrapeso do quarto, escala e cor - de forma a realçar a vista do espaço. A maior parte das vezes a divisâo apenas precisa de uma mudança de cor, ou uma combinação de cores, em alternância de paredes ou paredes tecto. por exemplo uma parede com tons verde claro (não muito claro) ajudam a realçar um quarto com mobilia moderna, essencialmente construida com derivados de madeira. Já no caso de um quarto de estilo rústico, um tom de amarelo claro vivo, realça os traços da mobilia e aumenta a cor e a vivacidade da divisão. Uma coisa a pensar, é que geralmente o melhor é ter apenas a quantidade de mobília necessária. Quantidade não é qualidade.




Um quarto muito aglomerado não é muito atraente aos sentidos. Há que decidir um ponto fundamental para teu projecto. Uma das opções mais utilizadas nos dias de hoje é a existência de um roupeiro de parede, o que possibilita uma arrumação elevada, com um aumento da flexibilidade de movimento ou disposição, uma vez que poderá prescindir de um guarda-fatos, por exemplo.




Sugiro que pegues numa folha de papel quadriculado e faças corresponder 10 quadriculas a 1 metro de comprimento, desenhando a dimensão do quarto. De seguida verifica as dimensões de cada peça de mobiliário que pensas adicionar à divisão, desenhando as mesmas, com as dimensões ao espaço anteriormente desenhado, tendo em conta o teu ponto de vista estético. Deves ter em consideração a movimentação e abertura de portas e janelas de forma a que nenhuma peça de mobiliário interfira com o seu funcionamento. O layout do quarto deve ter em conta a livre movimentação de pessoas, de forma a facilitar o acesso ao máximo de espaço possivél.
Se tiveres alguma dúvida relativamente às dimensões que te possam parecer grandes ou pequenas demais, utiliza uma fita métrica convencional como auxílio, para uma melhor noção da realidade dimensional.


Contudo, usando a imaginação e mantendo as funções do quarto na mente, podes ter um quarto que após organizado possibilita o encontro das tuas necessidades específicas ou da tua família.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Como envernizar os seus pisos de madeira

A madeira é um dos materiais mais agradáveis para o piso de uma casa, tanto a nivél estético como ao nivél da saude. Caso o soalho seja bem envernizado, podes ficar descansado(a) porque a sua protecção pode durar muitos anos. Contudo muitos destes trabalho são feitos com uma aplicação deficiente da camada de verniz. Posteriormente deparas-te com um soalho baço ou gasto.

Aprende como fazer um acabamento com verniz para obter um aspecto de novo e aconchegante...


O que precisas?
  • Lixa fina
  • Lixadeira ou removedor Verniz
  • Trinchas ou um rolo
  • Máscara
  • Panos de algodão e meias velhas de lycra
  • Verniz Para Soalho

Quais os passos?

Em pisos novos
Neste caso o verniz é aplicado sobre a superfície sem qualquer verniz. Primeiro passa delicadamente uma lixa bem fina, preferencialmente uma sequencia de lixas P 240 e P600. Após a lixagem aspira bem o pó, passando um pano macio para finalizar a limpeza.
Atenção: Após esta operação, o soalho estará muito delicado, susceptivel a quaisqueres danos provocados pelo calçado ou queda de qualquer objecto sobre a superficie.


Caso o piso já tivesse sido envernizado posteriormente, terás que deixá-lo "cru", eliminando o produto anterior:

Para isso, a melhor alternativa é usar uma lixadeira profissional, que pode ser comprada ou alugada em algumas casas de material de construção. O trabalho solta muito pó, por isso usa uma máscara, e quem sabe, um aspirador ligado directamente à lixadeira, no adaptador respectivo.
Podes também passar um decapante. Neste caso, deixa todas as janelas abertas enquanto aplicas o produto, uma vez que se liberta vapores tóxicos susceptiveis de provocar irritações ou intoxicação. Quando conseguires remover o verniz velho, limpa bem a madeira com água e deixa secar completamente.


Aplica o verniz:

Podes usar uma trincha ou um rolo indicado para o producto. Despeja um pouco de verniz no piso e espalha bem com a trincha no sentido dos veios da madeira.

Vais perceber que, no início, a madeira absorve muito o produto, mas depois vai ficando saturada.


Acabamento

Deixa secar.

Depois de alguns dias, passa uma lixa entre P600 e P1200 para eliminação de quaisqueres pontos ou falhas na textura. Passa um pano de algodão e aplica uma segunda camada de verniz.

Quando secar, esfregua com um pano colocado dentro de uma meia de lycra. O acabamento estará pronto.


Importante
Podes usar o piso dois ou três dias depois de envernizádo, embora no início o ideal é não pisar com muita frequência, apesar a aparência seca. O ideal seria uma semana após a última aplicação, a fim de estabilizar a secagem do verniz. A madeira ficará sempre ligeiramente mais escura com o verniz, mesmo que ele seja incolor.