sábado, 30 de janeiro de 2010

Afiação de formão

O Primeiro passo para afiar um formão novo é a lapidação. Depois de lapidado, começa-se a afiar o lado de chanfro. Agora passo a passo. Primeiro será melhor passar no e smeril.

Pode ser esmeril manual ou elétrico. Esse desbaste de esmeril ajuda a acelerar a afiação e aumentar a estabilidade no momento de movimentar na pedra. Cuidado para não destemperar.

Para não destemperar, normalmente, não se deve passar o fio da lamina no esmeril mais de 1 ou 2 mm.


 Depois desbastar a lâmina, começa-se a afiar com a pedra de afiar. A Pedra de afiar tem que ser plana. Para verificar e acertar na pedra é igual à lapidação. Para segurar formão veja como se procede na foto abaixo, neste caso para uma pessoa destra. Muito importante segurar o formão o mais ponta possível.

Utilize a pedra #1000 (pode ser #800 ou #1200) e quando tiver o formão firme empurre de uma ponta á outra da pedra, e ao puxar também continue a segura-lo com firmeza.

continue este processo  até sair a rebarba do fio, por completo. Antes de remover a rebarba, verifique se a  lamina fica com o desenho correcto ou errado. Caso esteja errado o melhor será passar no esmeril novamente. Depois de remover a rebarba, mude de pedra para mais fina como #4000 ou #6000 até tirar os riscos de pedra anterior. Depois disso coloque a lamina de forma a lapidar e movimente a lamina algumas vezes para virar a rebarba para outro lado. Umas 10 vezes de movimento é tudo o que necessita para virar a rebarba. Depois de virado, afie o lado chanfrado de novo para virar a rebarba de novo. Fazer mais algumas vezes este processo até sair a rebarba.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

O BANCO DE MARCENARIA

Uma superfície sólida e estável é essencial para produzir um bom trabalho, pelo que o adepto de carpintaria deverá ter isto em conta. Um bom banco não tem de ser dispendioso nem tem de ter uma aparência elegante. Os principais requisitos são uma construção sólida, uma superfície superior plana e, pelo menos, um bom torno de bancada algures na parte da frente.


BANCOS DE CARPINTEIRO
Um banco básico com um torno de bancada na frente pode ser melhorado acrescentando-se-lhe um torno de cauda e uma barra de gancho. A bancada pode ser melhorada ao incorporar um armário e gavetas. As barras de gancho são colocadas a um comprimento conveniente numa série de furos no topo da bancada e trabalham em conjunto com o torno de cauda para segurar peças compridas de madeira ao longo do topo da bancada. Podem facilmente ser retiradas e colocada à nossa vontade.




Esta peça compõe-se de cavalete (1), prancha (2), prensa (3), carrinho (4), cocho (5) e duas esperas de ferro ou de madeira (6), colocadas nos furos da prancha.

Um banco pode ter os seguintes defeitos: Não ser desmontável; ser fechado ou ter gaveta; ser curto, comprido, leve, alto ou estreito demais; ter as prensas fracas, o cocho muito raso e a prancha fina e torta; ter falta de óleo na prancha, e pouca firmeza nas juntas.


SUPORTES PORTÁTEIS

A forma mais popular de apoio portátil é de longe a bancada dobrável. Esta é realmente muita prática, tanto na oficina como em casa, tanto no interior como no exterior. Possui a característica engenhosa de ter um topo de bancada dividido em duas metades e que é capaz de servir como torno de bancada. É útil para unir formatos invulgares, como canos e encaixes de maiores dimensões.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Humidificador ZEN - Madeira


Este humidificador é impressionante por dois motivos.




A primeira, é que não utiliza eletricidade. Em vez disso,  é elaborado madeira, através da  evaporação de água no ar. Segundo os designers - a empresa japonesa Okada - neste processo a água evapora seis vezes mais depressa do que se o deixasse numa taça de vidro. Nesse ritmo, seria bastante eficaz.

A segunda razão, é claro, é incrivelmente linda como ela é. Okada chama o dispositivo de "Mastro", é suposto ser visto como um veleiro.

Como um iate à Vela (mastro), o vento, a humidade natural a liberalidade de ar seco, também lhes permite fragrância subtil e refrescante de cipreste. Na sua aparência, um iate que flutua na água fria e refrescante, o que também se notará numa sensação visual.



Como usar: Por favor, coloque a água, na parte de barco do mastro.


Absorve a água pelas velas, feitas de peças usadas de sementes de cipreste, e o cipreste dá um perfume franco de humidade natural.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Design - “Cadeira de atitude”

O designer Deger Cengiz, de Nova Iorque, criou uma cadeira com uma sustentação extra que quando balançada para trás, ativa seu mecanismo de sustentação, impedindo o usuário cair para trás.

Um projeto relativamente simples, porém com um alto grau de inovação, foi desenvolvida em madeira e MDF pela empresa Voos Furniture

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Viragem dos 15 mil

Caros leitores e seguidores. Venho por este meio demostrar a minha satizfação e orgulho neste blog, pelos resultados obtidos, relativamente a visitas aos posts neste Blog, alcançando hoje, dia 19 de Janeiro de 2010, as 15 mil visitas contadas.
Neste pequeno mapa que representa todos os continentes do nosso planeta, estão assinaladas estrelas a azul, que simbolizam os locais de onde o "Wood Second Chance" foi acedido.
Desta forma demonstro a minha gratidão e os meus melhores cumprimentos para os diversos países assinalados, e seguidamente inumerados:
  • Portugal Continental, Madeira e Açores;
  • Brazil;
  • Estados Unidos da América;
  • Canadá;
  • Japão;
  • França;
  • Alemanha;
  • Suiça;
  • Itália;
  • Irlanda;
  • Cabo Verde;
  • Moçambique;
  • Arábia Saudita.
Nunca é demais recordar que a secção de comentários está aberto a todos, mesmo não possuindo qualquer conta Google, Blogger ou equivalente...
A todos, Muito Obrigado.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Cozinhas - Regras básicas a adoptar no triângulo de trabalho

Críticas ideológicas à parte, a verdade é que existe uma maneira de organizar a vida. Os designer poderam este conceito que empregam especificamente para organizar espaços como a cozinha. O triângulo de trabalho serve para orientar a forma de dispôr os equipamentos necessário ao funcionamento normal de uma cozinha, de tal modo que as acções sejam elaboradas de maneira funcional, com a máxima eficácia, evitando o risco de acidentes e congestionamento de pessoas dentro do espaço. A partir dessa idéia, foram estipuladas algumas regras como:

Hoje os designers precisam ter em conta inúmeros outros equipamentos que não eram previstos nas cozinhas das décadas de 1940 e 1950 (quando o triângulo de trabalho começou a ser difundido na formação dos profissionais de design).

A cozinha contemporânea, além de ser um ambiente cada vez mais elaborado e ostentado nas casas, precisa prever o fluxo de moradores, visitantes e a utilização de utensílios de última geração. Com a tv cabo, grandes cozinheiros entraram nas casas das pessoas, incentivando e instigando o prazer em cozinhar e receber, em descobrir novos utensílios, ingredientes e receitas. A disseminação de idéias prácticas e ecológicas, alguns movimentos e conceitos vêm trazer uma nova realidade no cotidiano das pessoas, no ato de consumir e de comer, no prazer da alimentação com consciência e responsabilidade, no reconhecimento das conexões entre a cozinha e o planeta.

Por falar em consumo, os utensilios são cada vez mais modernos, coloridos e devem estar expostos; as batedeiras e liquidificadores estilo vintage querem estar à mostra na bancada. Os vasos com ervas aromáticas, temperos de todas as partes do mundo, facas em seus cepos ultra-modernos precisam estar à mão do mestre-cuca em acção. Enfim, a cozinha não é um campo de batalha, muito menos uma linha de montagem. É desta forma que se deve respeitar o triângulo de trabalho desde que as necessidades da nova cozinha e seu status de protagonista na vida da família não sejam esquecidos.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Cozinhas - Sectores e esquemas a adoptar no triângulo de trabalho

Quem nunca teve vontade, ou um dia sonhou em ter pelo menos um ambiente parecido com o das grandes celebridades mundiais ou de filmes, series e novelas? Podes não acreditar, mas não é preciso grandes designers ou especialistas para dar um aspecto mas moderno ao seu espaço.

Existem algumas dicas que podem ser utilizadas e devem ser pensadas quando se decide projectar uma cozinha.

Utilização
É importante definir os hábitos e necessidades de quem vai utilizar a cozinha. Qual será o destino da cozinha? Fazer refeições, receber amigos, praticar os segredos de um bom gourmet...

ProjectoO projeto deverá considerar a combinação dos seguintes fatores:
- luminosidade e ventilação naturais;
- boa instalação elétrica e hidráulica;
- escolha de materiais de fácil manutenção e limpeza;
- prever as instalações de todos os equipamentos indispensáveis (fogão, frigorifico, arca congeladora, microondas, lava-loiça, etc...)

Distribuição
O segredo de uma cozinha é sua distribuição tendo em conta os seus elementos fundamentais: frigorifico, fogão e lava-loiça. Formando entre si um triângulo e entre eles uma bancada de preparo de alimentos.

Hoje em dia outros eletrodomésticos estão a tornar-se indispensáveis na cozinha como o frigorifico, lava-louça, microondas, máquina lava-loiça, multi-processador, liquidificador, etc. Tendo uma distribuição racional desses elementos ganhará rapidez e eficiência no seu trabalho. A dimensão da área não é tão importante, mas sim a possibilidade de circulação que esta oferece, possibilitando uma boa distribuição para armazenamento de alimentos, dos locais para guarda dos utensílios e loiças garantindo rapidez no preparo dos alimentos.

Independente do espaço destinado à cozinha, o certo é que três sectores estão sempre presentes: fogão, frigorifico e lava-loiça e assim sua boa distribuição são essenciais.


1. SECTORES EM ANÁLISE

Sector do frigoríficoAqui ficam armazenados os alimentos perecíveis, bebidas etc. Quando a área permitir, o congelador deve ficar conjugado ao frigorifico e se possível com uma prateleira e um balcão de apoio com no mínimo 60 cm de largura para auxiliar a colocação ou retirada de alimentos destes eletrodomésticos.

Sector do lava-loiça
Utilizado para limpar alimentos, lavar loiça e até mesmo depositar lixo. Uma cuba dupla, uma máquina de lavar louça até mesmo um triturador de lixo passa a ser essencial.

São muito úteis dois balcões, um de cada lado, para separar loiça suja da limpa e aproveitar o espaço po baixo para guardar produtos de limpeza. A máquina de lavar a loiça, deve sempre que possivel ficar junto ao lava-loiça, podendo se aplicado em alguns casos por baixo deo escorredor.

Sector do fogão
Este sector também é destinado ao forno que pode ser acoplado ao fogão ou ser em separado. É conveniente ter um balcão de apoio de panelas que saem do forno ou fogão, sendo necessário o tampo em material resistente ao calor. É importante uma disposição que cuide da segurança das pessoas que circularão pela área para evitar acidentes. Actualmente, devido a questões ergonómicas, o forno é aplicado num bloco vertical, situando-se na zona central, de forma a que a base quando aberto, se posicione à altura de cintura de uma pessoa de estatura média.

Sectores combinados
A combinação de dois ou mais sectores básicos pode ser a saída em caso de espaço limitado. Assim o mesmo balcão do sector do frigorifico pode servir para preparação de alimentos. Mas é possível ter um local especialmente destinado à preparação. Recomenda-se uma superfície com 1m de extensão por 60cm de profundidade a ser utilizada, entre outras actividades como cortar carnes, abrir massas. Pensando na comodidade de ter tudo a mão é aconselhável um espaço de armários próximo ao frigorifico.


2. FORMATOS DE COZINHAS - Triângulo do trabalho

Embora possamos encontrar no mercado diversos tipos de cozinha, nem todos os modelos se adaptam ao espaço que temos disponível. Por outro lado, também a colocação dos próprios móveis e electrodomésticos está dependente da planta da divisão.

Quanto ao formato das cozinhas, já existe um post neste blog, referente à hiperligação abaixo mensionada:


Ter uma boa disposição para sua cozinha é importante, porque a cozinha deve ser uma área eficiente e agradável em que para preparar refeições e fazer tarefas relacionadas. Compreender o conceito do triângulo do trabalho da cozinha e as disposições básicas da cozinha é um ponto de partida valioso para ter um bom projecto da cozinha que goste.
O triângulo do trabalho da cozinha consiste na distância entre o lava-loiça, o frigorífico e o fogão. Cada uma destas áreas transforma-se um ponto de foco na cozinha e dá-se forma aos três pontos de um triângulo com distâncias diferentes entre elas. Feito correctamente, o triângulo do trabalho da cozinha fornece a disposição a mais eficiente da área da preparação de alimento na cozinha.
Qualquer área de trabalho numa cozinha, divide-se em três distintas: Zona para cozinhados, água e armazenamento. A melhor distribuição será sempre no intuito de formar um “triângulo”, denominado de “triângulo de trabalho”. Este deverá ser concebido, com o objectivo de reduzir o número de movimentos quando trabalha na cozinha.
Deverá sempre ter em mente que cada um dos lados do triângulo não deverá exceder os dois metros e a sua área não mais de seis metros. Deixo aqui seis propostas para que não tenha dúvidas ao remodelar a sua cozinha:

Península
Este tipo de distribuição é o mais aconselhável para cozinhas longas. Com o uso da península, é possível definir uma zona para servir de mesa auxiliar, ponde é possível realizar as refeições rápidas.
Ilha central
As cozinhas quadradas permitem aproveitar as paredes que não têm portas nem janelas e, ao mesmo tempo, criar um módulo central que servirá de mesa de refeições, placa ou lava-loiça. Para não ter dificuldade em movimentar-se, recomenda-se o uso de 90cm à volta da bancada. Esta distribuição não só é muito pratica, como permite distinguir as zonas de confecção dos alimentos da zona de refeição.

Em linha
Usada geralmente em cozinhas longas, mas estreitas. É necessário no mínimo, 330 cm de comprimento. E em alguns casos, não é possível criar zonas de refeição na bancada.
O prolongamento de um balcão, além de delimitar a cozinha e funcionar como elemento decorativo de todo o espaço, serve de balcão de apoio à confecção dos alimentos e de mesa de refeições. A extensão dos armários inferiores pode ser aproveitada como o compartimento certo para guardar tachos e panelas ou criar uma garrafeira.
Em paralelo
Esta é a solução ideal para as cozinhas com duas portas. São necessários 120 centímetros no corredor. A solução mais indicada é, colocar água e a zona onde se confecciona os alimentos de uma lado e do outro a zona onde se guarda os alimentos.

Sob a forma de "L"
Ideal em cozinhas rectangulares ou quadrado, por norma bastante e ideais para distribuir os armários por duas paredes. Com os electrodomésticos encastrados irá sobrar espaço para criar uma zona de refeições, afastada da bancada de trabalho.
A zona de confecção dos alimentos é muito espaçosa e confortável, e também deixa em aberto, uma parede onde é possível criar uma zona para as refeições.
Sob a forma de "U"
Esta é a melhor solução para rentabilizar a área disponível, principalmente em cozinhas pequenas, pois pode sempre aplicar armários até ao nível da cintura nas duas paredes, e numa delas pode optar por móveis altos. Se tiver espaço, transforme uma das bancadas em zona de refeições.
Esta disposição é o mais confortável para o trabalho. São necessários pelo menos 120 cm no centro. É recomendado, colocar o frigorífico e o fogão frente a frente e a pia no meio da cozinha.

Compreendendo o conceito do triângulo do trabalho da cozinha e como quer a sua cozinha a funcionar, o mais provável é criar o tipo cozinha que melhor se adeqúe ao seu espaço, aquela cozinha que sempre quis. Hoje, as cozinhas são vistas frequentemente como o cubo do repouso assim como um centro social para a família e os amigos. Planear sua cozinha pode ser um desafio, mas as recompensas que irá receber são muito valor referente a tempo e esforço.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Como utilizar uma plaina

É realmente importantes saber como começar a utilizar a plaina, uma ferramenta fundamental na Marcenaria, ou na Carpintaria.

Existem  diversos tipos de plainas em madeira e metálicas; os mais variados tamanhos e modelos, cada uma com a função corresposndente.

Plaina elétrica :Verifique primeiro a largura, a potência e a profundidade do corte máximo que a maquina efectua.
Esquadro :É indispensável para traçar os cortes a efectuar numa peça de madeira.
Régua :Uma régua comprida e recta serve para controlar o plano das superfícies de maiores dimensões.
Bancada :Uma bancada acima de tudo tem de ser estável, para executar trabalhos pesados ou delicados.
Guia :Para aplainar superfícies rectas e em ângulos rectos, é aconselhável a utilização de uma guia.
Torno :Escolha um torno suficientemente pesado para ficar estável, ou um modelo que possa ser fixo na bancada, do forma a manter o seu trabalho fixo e estável, com as melhores condições para aplainar.
Grampos :Indispensáveis para fixar correcamente as peças para trabalhar na bancada ou auxiliar em montagens.
Maço de Madeira :Utilize unicamente um maço (em madeira) para exercer mais força sobre o formão.
Luvas e óculos :Calce luvas e utilize óculos de segurança para se proteger das farpas e lascas.
A plaina manual :Existem vários modelos e formatos de plainas manuais. O ferro (a lâmina) é ligeiramente saliente em relação à base. A plaina, ao deslocar-se, corta uma fina apara de madeira que em seguida é destacada pelo contra-ferro : o deslocamento da ferramenta não deve por isso ser interrompido.
A plaina de calço :A plaina mais comum (chamada de calço ou de acabamento), é longa com cerca de 25 cm e não tem, em princípio pega. Existem modelos rectangulares ou arredondados. Esta plaina serve para igualar a superfície de pequenas peças de madeira, (cantos de uma gaveta por ex.) Para as preparar para a lixagem.

Regulagem :
Controle a regulagem verificando sobre a base, a colocação do contra-ferro e a posição do ferro. Se a abertura não for suficiente, bata suavemente por cima da plaina. Bata no calço em seguida para fixar a lâmina no lugar. Para obter aparas mais finas, bata no corpo da ferramenta.

Como segurar a plaina :
Com a mão esquerda, segure o nariz da plaina enquanto a direita envolve o corpo. Algumas plainas estão equipadas com um parafuso ou um botão de regulagem; neste caso, coloque o polegar e o indicado em garfo à volta do apoio situado sob este parafuso, os outros dedos da mão segurando o corpo da ferramenta.
As plainas metálicas
Descrição :Existem também as plainas com o corpo inteiramente metálico, munidos de pegas em madeira ou plástico. Ferro e contra-ferro são mantidos sob pressão por um suporte e regulam-se por um parafuso ou alavanca de ajustamento. A vantagem das plainas metálicas : podem ser ajustadas com precisão.

Base ondulada : As plainas metálicas estão muitas vezes providas com uma base ondulada, que desliza melhor sobre madeiras resinosas ou húmidas. Este tipo de base reduz sensivelmente a fricção entre a ferramenta e o trabalho. O esforço a fazer e o risco de falsos movimentos são assim diminuídos.

Ajuste da plaina metálica : As plainas metálicas não estão equipadas com um calço mas com um suporte e têm um parafuso de ajuste. Estão igualmente providas com uma alavanca de ajuste lateral que deverá ser retirada para poder colocar a lâmina, depois descida para a bloquear. Certifique-se de que a parte cortante da lâmina fica paralela à base.

Como segurar a plaina : Segure a pega traseira de forma a que o seu indicador siga a inclinação do ferro. Esta posição permite controlar bem a deslocação da ferramenta. Com a outra mão, pode exercer pressão sobre a pega situada à frente.

Aplainamento fino ou grosso : Para o aplainamento fino, deve ajustar a plaina de forma a obter aparas finas. Para a madeira dura igualmente. Para o desbaste (a preparação das madeiras brutas antes de lixar), ajuste a ferramenta de maneira a obter aparas espessas. Certifique em qualquer dos casos que a plaina não entra em esforço.

Manutenção da plaina : Deite sempre a sua plaina de lado. Se pensar não a utilizar durante algum tempo, desmonte-a e limpe-lhe as peças. Mergulhe regularmente as partes de aço branco num pouco de óleo para evitar que enferrujem. Se restaurar uma plaina de madeira, não envernize a base.

Aplainamento manualPrecauções : Se trabalhar uma madeira já usada, verifique antes de tudo se não tem pregos ou elementos metálicos que podem danificar seriamente o ferro da plaina. Retire os pregos com a turquesa sem danificar a madeira : apóie a turquesa sobre um pedaço de madeira .

Aplainamento de cantos : Fixe a placa num torno, entre dois calços para que as mandíbulas não danifiquem a madeira. Coloque uma mão na pega traseira da plaina e coloque-a na extremidade do canto. A outra mão, segura-a lateralmente.

Pressão : Quando aplainar um canto, certifique-se de que não “mergulha” no início nem no fim de cada passo. Exerça por isso a pressão, inicialmente na frente da ferramenta, depois uniformemente sobre toda a superfície de base e, ao acabar o movimento, sobre a traseira.

Aplainamento as extremidades (bordas): Fixa a placa na bancada, encostando ao longo do seu canto vertical um suporte de madeira (prolongando o extremo a aplainar). Coloque a plaina totalmente sobre o seu trabalho, em viés 30º em relação ao canto a trabalhar, e aplaine em direção ao suporte (o qual evitará a formação de lascas).

Aplainamento de superfícies : Fixe solidamente o seu trabalho sobre a bancada. Comece por aplainar com uma grande abertura, a plaina em viés 45º em relação ao sentido do veio. Efetue movimentos retilíneos sobrepondo-se ligeiramente. Para o acabamento, reduza a abertura e proceda no sentido do veio.

Aplainando com plaina elétricaFuncionamento : A plaina elétrica está equipada com um cilindro rotativo contendo duas lâminas. A base situada defronte deste é de altura regulável, pode-se assim ajustar a diferença de nível entre a base dianteira e a base (fixa) traseira. As lâminas rodam a grande velocidade levantando as aparas.

Ajuste : Aqui, é ainda mais importante ajustar o ferro e o contra-ferro em função do trabalho, a profundidade do corte regula-se simplesmente com um botão que permite um ajuste muito preciso. Esta precisão de regulação, aliada à sua potência, fazem da plaina elétrica uma ferramenta eficaz, igualmente para os trabalhos delicados.

As lâminas : As lâminas (também chamadas facas), são de aço ou carbono. As duas devem ser colocadas ao mesmo tempo : se não for o caso, o desequilíbrio que daí resulta causa vibrações nefastas ao aparelho. Algumas lâminas de carbono têm duas arestas cortantes, uma vez usadas, não podem ser afiadas, devem apenas ser montadas no outro sentido, sem mais afiações. As laminas de carbono convencionas têm uma única aresta de corte e permitem ser afiadas várias vezes. Existem igualmente lâminas onduladas que permitem obter um efeito rústico.

Aplainando superfícies : Ligue a plaina antes de a pousar na superfície. Deve segurá-la de forma bem estável. Utilize as duas mãos, efectuando movimentos regulares. Quando aplainar grandes superfícies, é recomendável trabalhar com uma regulagem pequena efectuando passagens sucessivas.

Sentido de deslocamento : A plaina elétrica deve trabalhar também no sentido do veio. O trabalho faz-se de maneira mais confortável, a base desliza melhor sobre a madeira e as lâminas correm menos riscos de se danificarem. Se, no entanto não puder seguir no sentido do veio, oriente o aparelho na diagonal.

Técnica de manuseioAplainando a extremidade (borda) da madeira : É quando faz esta operação, que se arrisca mais a ver a madeira lascar. Para o evitar, comece a aplainar a placa dos bordos para o centro. Ou proceda como no caso do aplainamento manual : encoste um suporte de madeira ao longo do canto que vai aplainar.

Chanfrar : A ranhura em V, no centro da base frontal, permite chanfrar rapidamente e sem dificuldade. Basta para isso colocar esta ranhura sobre a aresta e guiar a máquina ao logo desta última. Mantenha constante um ângulo de 45º e efetue um movimento regular.
A guia :Guia ou batente, paralela, lateral ou ao longo : todos estes termos designam um só acessório, que se utiliza para aplainar cantos. Se este acessório for também ajustável em ângulo, pode biselar peças de madeira.

Ranhurar : A guia paralela permite regular tanto a largura como a profundidade do corte, é assim possível fazer ranhuras e mesmo, se a guia puder ser regulada em ângulo, fazer ranhuras em topos biselados.

Utilização estacionária :Montando a máquina, com as lâminas viradas para cima, sobre uma bancada equipada com um suporte fica com as mãos livres para deslocar a peça trabalhada, ao longo de uma guia por cima da máquina. O suporte deve ter uma capa de protecção que esconda automaticamente as lâminas.


A segurança
Aspiração : Uma plaina elétrica liberta muita serragem, porém, um saco coletor lhe oferece um desempoeirar constante. Como estes sacos são pequenos, torna-se mais eficaz se ligar a plaina a um aspirador (com um adaptador).

Os nós da madeira : Antes de aplainar elimine pregos, grampos ou manchas de resina que possam estar na madeira. Os nós nas placas finas podem tornar-se perigosos se descolarem e saltarem. Para evitar isto humedeça-os previamente e aplaine do exterior para o centro.

Utilização de um suporte : Quando utilizamos a plaina na forma estacionária, a protecção das lâminas não é suficiente. Se aplainar peças pequenas, sirva-se de um suporte apropriado para as manipular sem aproximar as mãos da lâminas.

Roupas de segurança : Utilize luvas e óculos de protecção para se proteger das farpas e lascas. Fixe sempre muito bem a peça à bancada, em particular as peças pequenas, que se arriscam a saltar ao colocar a plaina ligada em cima destas.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Ponte Pedestre em Zapallar de Enrique Browne



Arquitectos: Enrique Browne y Asociados Arquitectos
Localização: Zapallar, Chile
Colaboradores: Rodrigo Rojas, Davor Pavlovic, Baltazar Sánchez y Tomás Swett
Ano Projecto: 2006-2008
Engenheiro Estrutural: Alfonso Larraín
Fotografias: Enrique Browne
Um grupo de habitação social foi construída para famílias locais na cidade turística tradicional de Zapallar, na costa central do Chile. As moradias estão localizadas no lado leste da F Route 30 - E que une várias aldeias perto do Pacífico. As casas novas e a cidade estão instalados em pequenos montes em diferentes lados da estrada. Além disso, o ponto de passagem da rota é elevado e com curvas, dificultando a visibilidade dos peões. Isso era muito perigoso, especialmente para estudantes e donas de casa na viagem entre os dois lados durante o dia e à noite. Por esta razão, fomos o grupo foi convidados a projetar uma passarela que evitou o problema. A ponte serviria também para transferência de tubagens de água, electricidade, etc, de um lado para o outro. Dada a baía com os barcos na praia, a ponte foi projectada em alusão a estes, em madeira laminada. É simplesmente apoiada. Embora tenha a forma transversal de um barco a remo, que corresponde a um arco invertido, triangular e longitudinalmente arqueado, o que reduz as deformações e favorece a estrutura. Tem uma viga mestra na parte inferior, que resiste à inflexão. Não obstante as deformações são controlados por uma ligação entre esta viga mestra, as duas vigas secundárias em paralelo a este, localizado de um lado, e no começo. Os elementos interiores são à compressão ou à tensão, e o corte no apoio é tomada pelo conjunto de elementos estruturais que chegam a este.


As molduras foram elevadas para manter o gradeamento metálico, os condutores com luzes LED e a rede metálica, evitando um eventual arremeço de pedras na direcção de veículos. Todos os materiais foram mantidos na sua cor natural.



Por motivos externos ao arquitecto a ponte foi deslocada cerca de 50mts. do seu local original no auge da elevação da estrada. Além disso, as rampas e vias de acesso de pedestres não foram efectuadas de acordo com os planos da arquitectura.



De qualquer forma a ponte oferece diferentes interpretações. Pode ser vista como um barco invertido da baía, como uma tiara de rainha da beleza, ou como arco de acesso à cidade, etc

Processo de Construção


Fonte : http://www.archdaily.com/10709/pedestrian-bridge-in-zapallar-enrique-browne/

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Recuperação e restauro - Louceiro

Mais um Ano, mais uma publicação. Como se trata da primeira postagem do Ano, decidi postar as imagens do primeiro móvel que recuperei, muito antes de me formar em Engenharia de Madeiras.

Antes
O aspecto inicial engana. Aparentemente parece um louceiro sem necessidade de intervenção, mas as aparência iludem. Para ter uma mínima noção do seu estado, no dia em que o fui buscar, ao levantar o móvel do chão, toda a parte inferior se desmanchou. De forma que a foto acima, retrata o louceiro, após a montagem e reconstrução de algumas peças afectados por agentes xilófagos, nomeadamente caruncho.


As portas inferiores encontravam-se deterioradas de tal forma que foi necessário o enxerto de madeira em algumas extremidades

Depois
Este louceiro, precisou de uma enorme intervenção, uma vez que se tratava de um móvel afectado por agentes xilofagos, nomeadamente caruncho. Após alguma observação, verificou-se que apenas havia vestigios destes, já não estando infestado. Como prevenção, aplicou-se um producto de tratamento para o efeito.
Uma vez que toda a peça de mobiliário se encontrava manchada, pela idade, utilização, enxertos de madeira ou ataques xilófagos, foi necessário o escurecimento de todo o louceiro, priveligiando o uso de produtos de base aquosa.
Como pode ser visto nas imagens abaixo, todo o interior levou produtos de protecção e acabamento, incluindo velatura e verniz.